sábado, 15 de dezembro de 2012

Projeto II2


Projeto II2
Elaborado 13/12/2012


Projeto II2

Elaborado 13/12/2012


Um pouquinho de Oscar Niemeyer!



                                                                            Biografia 


Nascido no Rio de Janeiro, em 1907, Oscar Niemeyer tem sido o arquiteto brasileiro que acumula o maior número de prêmios internacionais, bem como exibe um conjunto de obras realizadas no Brasil e no exterior que o coloca como um dos expoentes da arquitetura universal.

Formado em 1934 pela Escola Nacional de Belas Artes, o primeiro trabalho que elaborou - como membro da equipe liderada por Lúcio Costa e consultoria de Le Corbusier - para a sede do Ministério de Educação e Saúde em 1936, caracterizou-se como um marco da arquitetura moderna mundial.
Em 1939, em colaboração com Lúcio Costa, executa o projeto Pavilhão do Brasil para a exposição em New York.
Em 1940, com a obra da Pampulha - Cassino, Casa do Baile, Iate Club, e a Igreja de São Francisco de Assis - passa a ser conhecido internacionalmente, demonstrando com formas livres as possibilidades do concreto armado, destoantes da linguagem corrente da arquitetura racionalista de então.
Em 1947participa da equipe responsável pelo projeto da sede da Organização das Nações Unidas - ONU, em New York. Nos dez anos seguintes consolida sua obra no país até que, em 1960, com a construção da nova capital - Brasília - alcança prestígio e reconhecimento internacional ao projetar os principais edifícios públicos e palácios-sede do governo, como o Palácio da Alvorada, da Justiça, do Planalto, dos Arcos, e a Catedral de Brasília -, todos eles marcados pelo arrojo estrutural e inovadores da estética arquitetônica. Criador e fundador da Universidade de Brasília, com a implantação do regime militar, juntamente com a maioria dos seus docentes, afasta-se da mesma, e o período de perseguições e repressão política se instala a seguir no país, leva-o a aceitar diversos convites de trabalho no exterior.
Com escritório montado em Paris e tendo recebido do governo francês o prêmio "Legião de Honra da França", "Medalha de Ouro" da Academia de Arquitetura da França e membro do Comitê dos Conselheiros Artísticos da UNESCO, realiza obras no mundo inteiro, das quais se destacam o Edifício -Sede da Editora Mondadori, na Itália; o Centro Cultural do Havre e sede do Partido Comunista Francês, na França; Universidade de Constantine, em Argel; e os planos da Cidade de Neveg, em Israel; Plano de Urbanização do Algarve, em Portugal; Centro Cívico e Administrativo de Argel; Centro Residencial de Estudantes em Oxford, Inglaterra, entre outros.
De volta ao Brasil, continua em intensa atividade, destacando-se em 1983 as obras da Passarela do Samba (Sambódromo) e o conjunto de escolas pré-fabricadas - CIEPs, no Rio de Janeiro.
Entre seus projetos mais recentes encontram-se a Sede do Jornal "L Humanité", na França; o Panteão da Liberdade, na Praça dos Três Poderes, em Brasília; o projeto para a Embaixada Brasileira em Cuba, o Memorial da América Latina, em São Paulo.
Entre os inúmeros prêmios recebidos destacam-se o Prêmio Lênin da Paz em 1963; Prêmio "Lorenzo il Magnífico", Itália, 1980; Membro Honorário da Academia de Artes da URSS, 1983; Membro Titular da Academia Européia das Ciências, Artes e Letras, 1983; Doutor "Honoris Causa" da Academia de Construção da República Democrática Alemã, 1988; Pritzker Architecture Prize - Estados Unidos, 1988; Membro Honorário do "Royal Institute of British Architects", Inglaterra, 1989 ace, no mesmo ano, o Prêmio Príncipe de Asturias de Las Artes, Espanha.
No campo da escultura, são conhecidos os projetos do Monumento a Carlos Fonseca Amador, Nicaraguá, 1982; Monumento Cabanagem, Pará, 1984; Monumento "Tortura Nunca Mais", Rio de Janeiro, 1986; Monumento aos "Três operários assassinados durante a greve de novembro de 1988, em Volta Redonda e a escultura na Praça Cívica do Memorial da América Latina , 1989.
Fonte: Integração da Artes - p.106 /1990

                  Curiosidades: Obras em ordem Cronológica

                  acessem:   http://www.niemeyer.org.br/

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Hotel Nativo


                                                                  Projeto BH II
                                                               Hotel Nativo - PVH

                                                                      Projeto BH II
                                                               Hotel Nativo - PVH

PAIII/ PLFII /PVR III


                                                                        Projeto Comercial


                                                             
                                                                    Reforma Residencial



                                                                     Projeto Comercial

domingo, 24 de junho de 2012

Arquitetando Sonhos - Conceito


Maciel (2003) afirma que a realização de um projeto de arquitetura, como qualquer outro trabalho, tem premissas que lhe são próprias: há um programa a ser atendido,  um lugar em que se implantará o edifício, e  um modo de construir a ser determinado. Esse conjunto de premissas é elaborado graficamente em um desenho que opera como mediador entre a idéia do projeto e sua realização concreta.

A idéia de um conceito que participe como elemento indutor do processo de projeto é de modo recorrente compreendida como algo externo a essas premissas, uma ficção, analogia, metáfora ou discurso filosófico que, servindo como ponto de partida, daria relevância ao projeto e milagrosamente articularia todos os condicionantes em uma forma significativa. Essa estratégia reduz a importância de dados existentes do problema e valoriza elementos que em princípio sequer existem como premissas necessárias para a realização da arquitetura. Na ausência de um grande padrão ideal legitimador das ações do arquiteto, já diagnosticada desde a emergência do pensamento pós-moderno, a busca de ficções legitimadoras isoladas como algo que confira qualidade à arquitetura tem sido uma estratégia usual tanto entre arquitetos que ocupam posições dominantes no cenário internacional como na produção local, prática e acadêmica.Portanto o conceito está posicionado diretamente com o esforço do arquiteto em compreender, interpretar e transformar os dados pré-existentes do problema arquitetônico, que se constituem em fundamento para seu trabalho: o lugar, o programa, e a construção. Esta abordagem não procura determinar um procedimento lógico e racional que concatenaria uma seqüência de resultados obtidos cientificamente a partir da observação dos condicionantes. Tal entendimento do processo de projeto – e por conseqüência, do conceito -, em oposição extrema à primeira abordagem citada, suporia a eliminação completa da subjetividade do arquiteto. Contudo, no processo de projeto, a compreensão e interpretação de cada aspecto colocado como premissa exige por parte do arquiteto a tomada de sucessivas decisões. Cada uma dessas decisões é um ato racional, operado a partir do conhecimento específico do problema, relativizado pela experiência vivida do arquiteto e pelo momento em que se realiza o projeto.

Com isso seria possível afirmar que a ato de projetar ultrapassa o pensar, se tornando um conjunto de sensações, no qual o arquiteto tem a obrigação de sentir, se colocar no local onde inúmeras pessoas estarão, dentro desse contexto é imprescindível que o profissional esteja ligado a preocupação com conforto, estética, padrões culturais, sendo um verdadeiro transmissor de sentimentos, ou seja produzir sonhos.



Adaptação


quarta-feira, 11 de abril de 2012

sábado, 31 de março de 2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

Compreendendo a Arquitetura Minimalista



Pavilhão alemão na Feira Mundial de Barcelona (1929)
Segundo Tavares (2007), o conceito desse partido arquitetônico, está relacionado a exaltação do minimal  e se configura em  busca de  alcançar a máxima tensão formal, o máximo impacto intelectual ou sensorial utilizando um mínimo de meios. O elementarismo compositivo de uma obra de inspiração minimalista artisticamente relevante não se restringe apenas a um marcante esforço de síntese, envolve também o estabelecimento de abstrações múltiplas que se tornam assimiláveis a partir de mecanismos mais intelectuais do que sensoriais.
Inicialmente esse estilo se consolidava sob os conceitos de harmonia e equilíbrio segundo o ideal estético neoplasticista não era concebido através do princípio clássico da simetria, mas sim por meio da criação de oposições e contrastes resultantes da exploração do elementarismo da linha, do espaço e da cor em formas geométricas regulares claramente diferenciadas e sem sobreposições, produzindo uma qualidade assimétrica da noção de equilíbrio, ou seja, uma nova concepção de arquitetura, caracterizada como “abstrata, objetiva, elementarista, informe, econômica, de planta livre, assimétrica, antidecorativa, antimonumental, anticúbica, aberta, flutuante e em equilíbrio dinâmico”.
"Embora a casa de Rietveld tenha sido uma das primeiras manifestações arquitetônicas de inspiração minimalista, o desenvolvimento desta tendência foi continuado por Mies Van der Rohe (1886 –1969) a partir da interpretação da metáfora “less is more”, o que equivale dizer “menos vale mais”, ou “menos significa mais”. A fecundidade da metáfora miesiana reside na abrangente multiplicidade de significados que suscita, em diversos planos de compreensão. Não se trata, portanto, de uma analogia visual direta ou literal em que o edifício resulta em um signo icônico óbvio de seu conceito gerador, como em muitos exemplos do figurativismo arquitetônico pós-moderno . A abrangência deste aforismo, convertido em um dos princípios fundamentais não só do pensamento arquitetônico moderno, como também de algumas tendências não-figurativas do pós-modernismo arquitetônico, conduziu não somente à concepção de obras arquitetônicas comunicadoras de belas poéticas internas, mas também a um sincero questionamento sobre as próprias qualidades de uma boa arquitetura.
A influência neoplasticista na obra de Mies manifesta-se claramente no Pavilhão alemão na Feira Mundial de Barcelona (1929), expressão emblemática da metáfora minimalista . Subjacente à aparente simplicidade do minimalismo arquitetônico de Mies, reside um ideal de perfeição platônica materializado a partir de um sofisticado jogo combinatório de lâminas de vidro, superfícies de água, planos horizontais e verticais e painéis de mármore. Os delgados pilares metálicos cruciformes revelam uma expressão estrutural ao mesmo tempo singela e vigorosa, produzindo um tipo de tensão essencialmente minimalista.
Alguns dos elementos da linguagem moderna da arquitetura que se mostram presentes nestes exemplos, tais como a tendência à abstração, a ampla recorrência às formas geométricas puras, a assimetria, os planos e balanços, as relações de transparência entre espaço interno e externo, o elevado rigor técnico e a estética apurada dos detalhes construtivos, dentre outros, ressurgem décadas mais tarde na produção arquitetônica pós-moderna de inspiração minimalista, para onde também convergem as influências das artes minimalistas desenvolvidas nos Estados Unidos ao longo da década de 1960."
Com a releitura dos estilos com o Pós-Moderno 
reaparecem arquiteturas que primam pela busca de um sentido comum tectônico presente no uso rigoroso e asséptico dos materiais, na recriação de espaços diretos e puros, na utilização de formas volumétricas e geométricas simples, na austera utilização de repertórios significativos, na economia de materiais e energias, e na integração com o entorno, sendo ele, o minimalismo pós-moderno.

 Arthur Campos Tavares Filho

terça-feira, 6 de março de 2012

Novo conceito de Arquitetura!

"Pra quê biblioteca se você gosta mesmo é de ler no banheiro? Pra quê suntuosa sala de jantar se o povo não sai da copa e da cozinha, agora rebatizadas de espaço gourmet? Pra quê home movie se você acaba mesmo vendo os filmes no aconchego da sua cama?
Inteligente é uma casa fresca e clara, preferencialmente aberta para leste e sul, poupando energia.
Esta orientação, entretanto, não é regra geral: se a moradia estiver em altitudes superiores a 1.400m, como a nossa, vamos precisar de muito sol, principalmente à tarde, para aquecê-la nas noites de inverno.
Uma casa não é só construção, é o resultado do diálogo desta com as áreas livres.
A água vai ficar escassa, mas graças a uma obsessão escatológica por banheiros.
Na nossa infância, com famílias bem mais numerosas, compartilhávamos, sem problemas, um, no máximo dois, agora enchemos nossas casas de suítes e vangloriamo-nos da economia do aquecimento solar…
Inteligente é parar de desperdiçar e reciclar, para que dure mais o que ainda resta da Terra.
É usar corretamente o terreno, que um erro, nele, não terá mais conserto.
É rever nosso estilo de vida, despindo-o das efêmeras “tendências” impostas pelo consumo. O último lançamento de Milão será descartado pelo próximo, do ano que vem, e não se troca de casa nem de mobília como se troca de roupa, logo convém dimensionar correta e conscientemente os espaços das nossas necessidades, dos nossos desejos.
É escolher, ao edificar, a solução com o menor impacto ambiental e consumo energético, materiais mais duráveis e de menor manutenção, respeitando o vizinho e os lugares públicos, é por aí afora.
A partir de casas inteligentes para cidadãos inteligentes iremos tornando nossas cidades inteligentes."
José Eduardo Ferolla
Arquiteto/Professor da UFMG
Fonte:http://renatamalachias.wordpress.com/2009/07/10/texto-inteligente-sobre-arquitetura/